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LIVRO EM PRÉ-VENDA. ENVIOS A PARTIR DE 27/03/2024.

 

Autoras: Silvia Pimentel, Beatriz Di Giorgio, Maria Mendes

Formato: 12x17

Acabamento: Brochura

Páginas: 182

ISBN: 978-65-84999-31-2

 

Sobre o livro

Silvia Pimentel, Beatriz di Giorgi e Maria Mendes, com este livro, nos escancara os estereótipos de gênero presentes no sistema de justiça, desde corredores e gabinetes, chegando até aos processos judiciais.

O resultado da pesquisa por elas empreendida é um repertório (designado pelas autoras como semente de repertório) de palavras, expressões e atitudes que surgiram nas respostas às entrevistas e que representam “estereótipos, discriminações e preconceitos, em relação a gênero e raça, presentes na legislação, jurisprudência e doutrina, como também, informalmente, nas interlocuções, presentes em ambientes jurídicos, por agentes do sistema de justiça”.

A leitura de “ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO II – Semente de repertório: dos corredores e gabinetes aos processos judiciais”, nos leva a olhar para dentro, a nos confrontar com nossos preconceitos e discriminações de gênero. Vemos desfilar, na obra, colhidos das pessoas entrevistadas na pesquisa (porque vivenciaram, presenciaram ou ouviram falar), concepções preconceituosas/discriminatórias e comportamentos fundados em entendimentos obsoletos. E quanto disso tudo nos lembra coisas que já falamos, fizemos ou experenciamos, nos questiona: o quanto ainda há por falar e fazer, para que com eles não tenhamos mais que conviver?

O livro, por nos apresentar formas de pensar, de viver e de sobreviver das/os entrevistadas/os, nos desafia, a cada página, a exercitar esforços de desconstrução/reconstrução de paradigmas que possam ser traduzidos em modos igualitários de viver a vida. Ou seja, ao mesmo tempo que reconhecemos nossos preconceitos e discriminações de gênero em diversas falas trazidas pelas/os entrevistadas/os, também percebemos que é imperativo nos esforçarmos para rever tradições que sustentam crenças consubstanciadas em atitudes que fazem mal às mulheres, porque as violentam, discriminam, oprimem e criam injustiças e estereótipos de gênero.

 

Sobre as autoras

 

Silvia Pimentel

Professora Doutora da Faculdade de Direito da PUC-SP, onde ministra as disciplinas Filosofia do Direito e Direito, Gênero e Igualdade. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Direito, Discriminação de Gênero e Igualdade, da PUC-SP. Integrante do Comitê sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, da ONU (2005-2016), e sua presidente em 2011 e 2012. Cofundadora do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos das Mulheres. Integrante do Comitê para Acompanhamento e Capacitação sobre Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ – Conselho Nacional de Justiça. Feminista desde meados da década de 1970.

 

Beatriz Di Giorgi

Advogada, conciliadora/mediadora judicial e na área privada e poeta. Foi professora na Faculdade de Direito da PUC/SP, aluna e monitora da professora Silvia Pimentel, influência decisiva para se tornar feminista. É autora de “Tradução Simultânea”, livro de poesias, Terra Redonda editora, 2022; Flávio Di Giorgi Seu Nome Era Professor", biografia de seu pai, editora EDUC-PUCSP, 2016, “Labirinto”, livro de poesias, Editora Neotropica, 2014.; autora com Flávio Di Giorgi e Cristiano Di Giorgi do livro “Sentimentos humanos: origens e sentidos”. Fundação Stickel, 2013, abril de 2013; coordenadora de edição com Celso Campilongo e Flávia Piovesan e autora de um artigo do livro "Direito, Cidadania e Justiça: ensaios sobre lógica, interpretação, teoria, sociologia e filosofia jurídicas",. Editora Revista dos Tribunais, março de 1995 e coautora com Silvia Pimentel e Flávia Piovesan.  “A Figura/Personagem Mulher nos Processos de Família”, livro publicado em Sergio Fabris Editor, março de 1993.

 

Maria Mendes

Advogada, formada em Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestranda em Direito Constitucional, também na PUC-SP, sob orientação da Professora Silvia Pimentel.

Integrante do Grupo de Pesquisa Direito, Gênero e Igualdade da PUC-SP.

Pesquisadora do Núcleo de IA e Gênero do projeto “O Crime de Estupro no Sistema de Justiça Brasileiro: análise sociojurídica de gênero”, da PUC-SP em parceria com Associação Lawgorithm e IME/SP.

Integrante da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica e da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP.

Feminista desde os 15 anos.