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Formato: 20x20

Acabamento: grampeado

Páginas: 32

ISBN: 978-65-84999-39-8

 

O livro

 

No livro “A gente não quer só comida: reflexões sobre amor, solidariedade e esperança”, Padre Júlio Lancellotti traz em uma linguagem leve e adequada a crianças e adolescentes, um testemunho poderoso e comovente sobre a vida das pessoas em situação de rua no Brasil.

 

Por meio de sua experiência de quatro décadas trabalhando na Paróquia São Miguel Arcanjo, em São Paulo, o autor expõe a dura realidade da desigualdade social e da indiferença que enfrentam os moradores de rua, e defende que a dignidade humana vai além das necessidades básicas de alimento e abrigo, destacando a importância do carinho, respeito e atenção.

 

O livro reflete sobre o papel das instituições religiosas e da sociedade em geral, propondo uma visão mais humanizada e inclusiva. Em um tom muito semelhante a uma conversa, e com observações profundas, Padre Júlio inspira seus leitores e leitoras a enxergarem a população desabrigada como seres humanos dignos de amor e compaixão.

 

Com uma abordagem direta e empática, “A gente não quer só comida” é um chamado à ação para a solidariedade e o respeito, convidando a todos a fazer do nosso mundo um lugar mais justo e humano.

 

O autor

 

Júlio Renato Lancellotti é teólogo, pedagogo e ativista social defensor dos direitos humanos. Pároco da igreja São Miguel Arcanjo, na Mooca (São Paulo), desde 1985. Vigário Episcopal para o Povo da Rua nomeado por Dom Paulo Evaristo Arns. Fundador da Casa Vida, dedicada a acolher crianças portadoras do vírus HIV, também atuou na pastoral do menor.

 

Professor Honoris Causa pela Universidade São Judas Tadeu e Doutor Honoris Causa pela PUC-SP, reconhecido por sua incansável atuação na defesa dos direitos humanos com mais de 20 prêmios.

 

Trechos do livro

 

“Quem tem boca tem o direito de comer. Quem dorme tem o direito a ter um teto e uma cama. Quem respira tem o direito de viver com dignidade.

Mas nem todo mundo está comendo. Nem todos têm casa para morar e cama para dormir. E existe uma enorme quantidade de gente vivendo sem dignidade.

No Brasil, e no mundo todo, existem milhares de pessoas que vivem nas ruas. Elas não têm onde dormir, reviram os lixos para se alimentar e não são vistas pelas demais pessoas, que passam por elas como se fossem invisíveis.

Mas essa população que vive na rua tem as mesmas necessidades de todos nós, e não só de água e comida: eles também precisam de carinho e de afeto. Eles não são anjos nem demônios, são pessoas. Pessoas que perderam tudo. Pessoas que não têm nada.”

***

“Tem gente que acredita que a pessoa não vai querer sair da rua se receber marmitas todos os dias. Que ela se acostumou a receber tudo sem fazer nada. O que é tudo? Um prato de comida por dia é tudo?”

***

“Trate os mais desfavorecidos como você gostaria de ser tratado. Nos dias mais quentes, você pode ter uma garrafa de água na bolsa e oferecer para um morador de rua ou para um catador. Nos dias frios, uma blusa que você não usa mais pode fazer a diferença para alguém. Nada disso vai mudar o sistema, mas faz do mundo um lugar melhor.”