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Coordenador: Luiz M de Niemeyer N; e Antonio Corrêa de Lacerda

Formato: 16x23

Acabamento: Brochura

Páginas: 138

ISBN: 978-65-84999-30-5     

 

O livro

 

A questão do crescimento e desenvolvimento econômico e de sua inserção na economia internacional é central para economias como a brasileira. Este é o tema central deste livro. A contribuição acadêmica pode ser avaliada pela proficiência dos autores, que são professores dos Programas de Pós-Graduação em Economia da UFRJ, PUCRGS e PUC-SP. Nestes centros de pesquisa, a reflexão a respeito de alternativas à ortodoxia econômica tem sido uma constante. Este também é o caso do Grupo de Pesquisas sobre Desenvolvimento Econômico e Política Econômica da PUC-SP, coordenado pelos organizadores deste livro.

Os capítulos apresentados neste livro mantêm a tradição de crítica contundente. Dada a representatividade do Brasil como país em desenvolvimento, busca-se propor alternativas teóricas e práticas para a economia brasileira, visando melhores resultados econômicos. As propostas discutidas podem servir de alternativas analíticas para outros países em desenvolvimento.

O livro é composto de quatro capítulos. No primeiro, Consenso de Washington 30 anos: do ajuste estrutural dos anos 1980 à austeridade. O novo normal a partir dos anos 2010, Luiz M Niemeyer apresenta um resumo das propostas “one size fits all” da ortodoxia econômica para os países em desenvolvimento nos últimos 30 anos.

No segundo capítulo, Taxa de juros zero: Limites e riscos. O caso brasileiro no primeiro semestre de 2020, Carlos Pinkusfeld Bastos, Esther Dweck e Norberto Montani Martins revisitam aspectos teóricos e empíricos de teoria monetária de acordo com uma abordagem de taxas de juros exógena. A resposta à pandemia de Covid-19 exigiu uma ampliação dos gastos públicos e isso trouxe ao debate acadêmico a Teoria Monetária Moderna (MMT em inglês) desmontando, também, mitos propagados por economistas e formadores de opinião pública que afirmavam estar o país em 2015 “quebrado” e que o “dinheiro teria acabado”.

No terceiro capítulo, Efeitos fiscais do Orçamento Participativo nos grandes municípios brasileiros: 1997–2012, Adalmir A. Marquetti, Adelaide Saez e Henrique C. Peixoto apresentam uma discussão bastante relevante contemplando a experiência de municípios brasileiros na utilização Orçamento Participativo (OP).

No quarto capítulo, Investimentos diretos estrangeiros na economia brasileira, Antônio Corrêa de Lacerda e Gabriela Fioretti discutem a inserção externa da economia brasileira nas duas primeiras décadas dos anos 2000. Dois dos elementos chaves do CW e suas derivações são a liberalização comercial e uma atitude positiva como relação ao Investimento Direto Externo (IDE). Os autores destacam que é de suma importância desmistificar a posição dos investimentos estrangeiros diretos enquanto panaceia para o desenvolvimento econômico brasileiro, ou enquanto vilão. Propõe-se como alternativa à ortodoxia uma maior atuação do Estado no sentido de estimular a entrada de IDE greenfield em setores chaves da atividade econômica e em modalidades que gerem significante valor agregado.

 

Bons estudos!

 

Sumário

 

1 – Consenso de Washington 30 anos: do ajuste estrutural dos anos 1980 à austeridade. O novo normal a partir dos anos 2010

Luiz M Niemeyer N

 

2 – Taxa de juros zero: Limites e riscos. O caso brasileiro no primeiro semestre de 2020

Carlos Pinkusfeld Bastos

Norberto Montani Martins

Esther Dweck

 

3 – Efeitos fiscais do orçamento participativo nos grandes municípios brasileiros: 1997–2012

Henrique Cándano Peixoto

Adelaide Saez

Adalmir A. Marquetti

 

4 – Investimentos diretos estrangeiros na economia brasileira

Antonio Corrêa de Lacerda

Gabriela Fioretti